O Project ONE foi criado na comemoração dos 50 anos da divisão de super desportivos da empresa alemã, a Mercedes-AMG. Para além de levar a tecnologia e a potência das pistas de Fórmula 1 para as ruas, este modelo representa o futuro dos carros da marca.
Tudo isto é apenas possível com o novo e potentíssimo sistema de cinco motores. As 275 unidades deste modelo estarão disponíveis neste início de 2018.
Híbrido com tecnologia da Fórmula 1, este Mercedes ganha um motor V6 de 1.6 litro a gasolina de injeção direta, turbocompressor, que saiu diretamente das pistas de corrida. A ele estão integrados outros quatro motores elétricos.
Uma das vantagens deste sistema desenvolvido por engenheiros da Mercedes é que o condutor pode conduzir apenas com os motores elétricos ao longo de 25 quilómetros.
Os dois motores no eixo dianteiro têm uma aceleração individual e as rodas podem gerar 80% da energia que é armazenada na bateria, para uso na autonomia elétrica do carro. É possível conduzir o veículo apenas com estes motores que, somados ao da “árvore de cames”, ajudam em curtas necessidades de aceleração.
Para que o sistema funcione na sua total capacidade, deve pressionar-se o acelerador com mais intensidade. Nesse instante, o motor V6 é ativado, e aí sim – potência F1. Na modalidade Race Start, podem obter-se acelerações incríveis, com a possibilidade de uma velocidade dos 0 aos 200 km/h em menos de 6 segundos. Para voltar às condições normais de uso, basta tirar o pé do acelerador – e o sistema volta aos motores elétricos dianteiros.
O motor turbo do Mercedes-AMG Project ONE acaba com um inconveniente: o atraso no acionamento do turbo. Ainda que seja um V6, a resposta deste modelo é mais rápida do que a de um V8.
E o turbocompressor elétrico é também sinónimo de poupança economia: este transforma parte da energia excedente do sistema de escape em eletricidade, que é armazenada na bateria de iões.