Se o teu carro tem turbo, quer seja num motor gasolina ou diesel, este artigo é para ti! A menos que não queiras saber como se duplica a vida deste elemento fundamental, claro... Caso contrário, fica por aí!!
Há algumas décadas atrás, os motores turbo eram vistos como a versão mais audaz da gama. A mais potente e desportiva versão vinha quase sempre equipada com um turbo-compressor. Em jeito de esclarecimento, neste artigo, "turbo" será sempre a abreviatura do termo mais correto "turbo-compressor".
O turbo é uma excelente forma de forçar mais ar a entrar dentro do motor do que aquele que poderia entrar de forma "normal". Hoje em dia quase todos as motorizações recentes vêm equipadas com um turbo-compressor, permitindo assim obter motores mais compactos, com peças mais pequenas, com menor fricção, sendo assim mais económicos.
Um motor turbo é mais complexo e oneroso de produzir que um motor normalmente aspirado. No entanto, ao conseguir-se produzir a mesma potência usando um motor pequeno mas equipado com turbo-compressor, os consumos saiem beneficiados. E hoje em dia, consumos, emissões e impostos são quem ditam as regras.
Pelas razões descritas acima, quase todos os motores que saiem da fábricas de automóveis, vêm equipado com turbos.
Os diesel foram os primeiros a verem os benefícios de serem equipados com um turbo. Se a norma era andarem pelos 35cv por litro de cilindrada quando eram normalmente aspirados, hoje em dia a potência específica chega a ultrapassar os 130cv por litro! Nada mau para um sistema que "apenas" aproveita a energia do movimentos dos gases de escape, hein?
O turbo-compressor usa a energia dos gases de escape para poder comprimir o ar de admissão que entra no motor. Pode-se dizer que é uma energia praticamente grátis. Também é necessário encontrar forma de arrefecer o ar que é comprimido, não só para lhe aumentar a riqueza de oxigénio num mesmo volume, mas também para aumentar a fiabilidade, baixando a temperatura do mesmo.
As gestões eletrónicas altamente sofisticadas, e agora bastante mais em conta de se produzirem, permitiram que os motores gasolina beneficiassem da magia dos turbo-compressores, mantendo rendimentos do ciclo térmico bem lá em cima, não necessitando das taxas de compressão exageradamente baixas dos seus antepassados, que provocavam consumos de carro... turbo. Nos dias de hoje, os turbos são muito fiáveis, se pensarmos que têm de ser produzidos de forma barata e, especialmente, em tamanhos bastante pequenos. Quanto mais pequenos, menos inércia têm em responder às solicitações do acelerador, menos o acelerador tem de ser pressionado, mais económicos os motores ficam. Todas estes requisitos inerentes aos turbos modernos, fazem com que seja desejável ter alguns cuidados para que durem a vida do motor, ao contrário dos que ficam pelo caminho, muitos deles com pouco mais de 100 mil kms.
Mas chega de conversa e vamos lá às 3 dicas para que o teu turbo tenha o dobro da vida de um turbo comum:
1- Ligar e desligar do motor: ao ligares o motor, aguarda 10 segundos sem tocares no acelerador. A esmagadora maioria dos turbos não têm rolamentos e confiam numa "cama insuflável" de pressão de óleo para evitar o contacto metal-metal. Nos primeiros segundos a pressão de óleo no turbo é zero, daí que queiras mantê-lo praticamente parado antes dele receber o óleo que estava armazenado no cárter. Por oposição, antes de o desligares, deves ter um procedimento semelhante. Assim que paras o motor, a pressão de óleo cai imediatamente para zero. Aqui queres que o turbo tenha tempo de parar. Ou seja, queres aguardar 10 segundos para desligar o motor, sem que o acelerador tenha sido tocado.
2- Gestão de calor no turbo: agora já sabes que o turbo funciona com gases de escape. Também sabes que os gases de escape são quentes. Muito quentes. Por esta razão, deves fazer os últimos dois quilómetros devagar antes de desligar o motor. De outra forma o calor ficará acumulado no turbo, encurralado, sem hipótese de se escapar. De referir que, como é do conhecimento geral, enquanto o motor não atinge a sua temperatura normal de funcionamento, regimes elevados e grandes cargas de acelerador, são proibidas.
3- Manutenção: filtro de ar adequado, em bom estado e lubrificante em condições, são tudo aquilo que um turbo deseja. No entanto, pela diluição de combustível no óleo, na maioria dos casos proviniente da regeneração do filtro de partículas dos motores diesel, o óleo não apresenta as condições de lubrificação suficientes. Para estes casos, mudar o óleo em intervalos mais curtos, irá poupar muito dinheiro na reparação do turbo-compressor.
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